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BOLO DE PAÇOCA JUNINO

As festas juninas são típicas do Brasil, certo?

Errado!

É verdade que por aqui passamos todo o mês de junho — e em muitas regiões o de julho também —, comemorando e participando de eventos intitulados “festas juninas”, mas está terrivelmente enganado quem pensa que essas comemorações são exclusivamente brasileiras!

As festas ocorrem nos mais variados países ao redor do mundo, como Canadá, Estônia, Portugal, Rússia, França, Grécia, Dinamarca e mais uma longa lista de locais… Porém, antes de te contar como são as festividades nesses países, quero falar sobre a origem delas.

Ao contrário do que muitos pensam, as festas juninas surgiram na Europa Antiga há muito mais tempo do que podemos imaginar. Originalmente, esses eventos aconteciam durante o solstício de verão como forma de celebração do início da colheita e, só por esse detalhe, já descobrimos o motivo de vermos tanta fartura de comida e bebida. A ideia inicial era justamente apreciar e comemorar os resultados de tudo o que havia sido plantado.

Como sabemos, por meio dos livros de História, celtas e egípcios organizavam diversas celebrações como forma de homenagem a deuses e pessoas importantes e, nesse caso, a figura escolhida como motivo da festa era Juno, esposa de Júpiter.

Por isso, as festas regadas a comidas e bebidas em comemoração ao início da colheita e, em homenagem a Juno, passaram a ser chamadas então de “festas junônias”.

Com o passar dos anos, o catolicismo passou a ganhar cada vez mais força na Europa e, como festas aconteciam no mesmo mês de nascimento de João Batista, importante santo católico, a comemoração passou a ser oficial no calendário e institui-se a celebração em homenagem a São João, as chamadas “festas joaninas” na Europa.

História vai, história vem, as festividades que tomaram proporções inacreditáveis ao redor de toda a Europa começaram a ser apelidadas de “festas juninas”, já que aconteciam sempre no mês de junho, e foi com este nome que elas chegaram a diversos países ao redor do mundo.

Como você já deve ter imaginado, as festas juninas ocorridas na Europa foram trazidas ao Brasil pelos portugueses durante o período colonial. Mas o que pouca gente sabe é que, por coincidência, os indígenas já realizavam rituais de comemoração na mesma época, celebrando a agricultura daquela época do ano. Nem preciso dizer que a festa acabou virando praticamente um patrimônio cultural do nosso país tão grande a sua importância para os brasileiros.

Sim, as festas juninas representam a segunda maior comemoração do Brasil, perdendo apenas para o Carnaval. Impressionante, não é mesmo?

Alguns itens, tradições e comidas são características apenas da versão brasileira, mas, antes de falarmos deles, vamos a algumas curiosidades das festas juninas em outros países!

ESPANHA

O país conta com diversas festas diferentes em cada região, mas talvez a mais significativa seja a ocorrida em Soria. Chamadas de “Fiestas de San Juan o de la Madre de Dios”, são declaradas de interesse turístico nacional pelo governo espanhol e duram, nada mais nada menos, que seis dias inteiros.

A programação, que já é a mesma há mais de 500 anos, conta com touradas, “cuadrillas”, partilha de refeições e procissão feita ao som de músicas típicas chamadas de “sanjuaneras”.

PORTO RICO

Chamado de “Noche de San Juan”, o festejo tem grande importância no país, já que São João é patrono de Porto Rico, dando nome inclusive à sua capital: San Juan.

A festa é muito celebrada na ilha e, além da fogueira, por lá a comemoração é feita com uma tradição curiosa há muitos anos. Quando o relógio completa meia-noite do dia 24 de junho, as pessoas devem se jogar de costas no mar 3, 7 ou 12 vezes. O costume foi, obviamente, inspirado no próprio São João, que se banhava nas águas do Rio Jordão, mas hoje tem uma conotação mais aberta, no sentido de deixar que a água do mar leve tudo de ruim e dê início a um novo ciclo.

Por esse motivo, as praias ficam repletas de pessoas e as festas ocorrem ali mesmo, regadas a muita comida, música e fogueiras.

RÚSSIA

Tá aí um país que eu aposto que você jamais iria imaginar que tem festa junina. Pois saiba que não apenas a Rússia, mas países eslavos como Ucrânia, Bielorússia, Polônia e Lituânia também comemoram a festa que, por lá, ganha o nome de “Ivan Kupala”. O nome é uma combinação de “João” que, em russo, é traduzido para “Ivan”, e “Kupala”, que significa “banho”.

Nesses locais, a tradição é que as garotas joguem guirlandas de flores na água e pulem fogueiras sozinhas ou de mãos dadas umas com as outras. Já as crianças fazem as mais diversas brincadeiras, jogando água umas nas outras e também nos adultos.

PORTUGAL

É das terras lusitanas que vem a nossa maior inspiração. Temos o mesmo costume dos balões de ar quente e dos arraiais ao ar livre repletos de comida e bebida com música tocando pelos bairros até altas horas.

Agora, um costume das festas juninas portuguesas bastante peculiar é que uns batem nas cabeças dos outros com um alho poró, e as mulheres esfregam ramos de erva-cidreira no rosto dos homens que passam. Tais curiosidades têm origem lá atrás, ainda na época dos festivais celtas que celebravam a fertilidade.

BRASIL

É claro que as nossas festas não ficariam de fora das curiosidades!

Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) são cenários das duas maiores festas juninas do Brasil, mas a verdade é que a ocasião tem importância nacional e acontece em praticamente todo o país.

Por aqui, a fogueira é uma das principais estrelas, e é quase impossível ir à uma dessas festividades que não tenha esse símbolo acesso bem no centro do local.

A quadrilha é outra característica presente em nossas festas, e seu nome vem de uma dança de salão francesa chamada de “quadrille”, realizada por quatro pares. A dança ganhou um ar teatral chegando ao Brasil, e o grupo dançante é composto por pares vestidos de caipira, sempre puxados por um noivo e uma noiva, encenando um casamento fictício.

Agora, se tem uma coisa que representa as festas juninas brasileiras muito mais do que a fogueira, as roupas e a quadrilha é a comida, não é verdade?

Milho cozido, pipoca, vinho quente, quentão, canjica, arroz doce, bolo de fubá e os mais variados doces de amendoim são a alma das nossas comemorações. E adivinha só qual vai ser o prato principal do nosso post? Receitas típicas das festas juninas, é claro! J

Minha sugestão para hoje reúne duas delícias bem presentes nas festas juninas: uni o bolo e o amendoim para preparar um BOLO DE PAÇOCA JUNINO!

A ideia foi criar algo diferente mantendo as tradições culinárias típicas dessa época do ano, e o resultado foi um bolo extremamente saboroso, fofinho e com cara e sabor de festa junina!

Para bater a massa, usei o liquidificador Blender Electricity vermelho da Bialetti. A marca, mundialmente conhecida por suas cafeteiras, também é fabricante de produtos elétricos incríveis para a cozinha. O Blender da Bialetti possui um motor muito potente de 600 W, 2 velocidades, além das funções turbo e pulsar. Sua base de inox é robusta e estável, graças aos pés com silicone que podem se fixar em qualquer base, dando estabilidade e segurança na hora do uso.

Suas lâminas são de aço inox e seu copo de 1,5 litros é feito de vidro, certamente um dos maiores diferenciais quando o assunto é durabilidade e higiene, facilitando a limpeza e deixando o produto sempre como novo após a lavagem. Além disso, o material não fica fosco e não deixa absolutamente nenhum resíduo de cheiro, podendo ser utilizado para o preparo de algo salgado, com ingredientes marcantes como o alho, e, logo em seguida, após a devida lavagem, pode ser usado para o preparo de algo doce e suave, como o nosso bolo de paçoca!

Agora, que tal anotar essa receita e preparar esse delicioso bolo para a sua festa junina?

INGREDIENTES
MASSA

½ xícara de óleo

1 xícara de leite

1 e ½ xícara de açúcar

1 xícara de paçoca

2 xícaras de farinha de trigo

1 colher de sopa de fermento

3 ovos

COBERTURA

1 caixinha de leite condensado

4 colheres de leite

1 colher de sopa de manteiga

6 paçocas

MODO DE PREPARO

No liquidificador, adicione os ovos, o leite, o óleo, o açúcar e a paçoca. Bata até que tudo fique homogêneo. Despeje a massa em uma tigela já com a farinha de trigo. Adicione o fermento e misture tudo muito bem.

Despeje a massa em uma forma untada e enfarinhada e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 40 minutos.

Enquanto isso, coloque o leite condensado, o leite, a manteiga e 3 paçocas em uma panela. Leve ao fogo médio e misture até atingir o ponto de brigadeiro de colher.

Quando o bolo estiver pronto, despeje a cobertura por cima e finalize decorando com as outras 3 paçocas.

RENDIMENTO

10 porções

DICA

Se gostar, pode adicionar ½ colher de sopa de canela em pó à massa para dar um toque especial ao bolo.

Para saber mais sobre a linha de Eletroportáteis da Bialetti, acesse: www.imeltron.com.br

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